quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A era das novas mídias sociais

É certo que as novas mídias surgidas em torno da internet são de extrema importância para o deslocamento de uma informação. Isso não se pode contestar, mas também, é certo que muitas pessoas acabam fazendo um uso errado de tal ferramenta, até mesmo por uma questão de desconhecimento do seu verdadeiro potencial. Neste caso a culpa não é de quem erra, e sim, acredito eu, um tanto da velocidade com que surgem essas novos meios que embaralham um pouco a vida dos mais desavisados.


O assunto internet e suas conseqüências é um dos mais debatidos nesses últimos tempos. Não é por menos, quanto mais ela evolui, menos as pessoas tomam conhecimento do seu poder de ação. Quem nunca fez uso pelo menos uma vez na vida do Orkut, Msn, E-mails e agora a sensação Twitter, certamente está por fora de grande parte dos acontecimentos instantâneos e possivelmente só saberá de muitos assuntos pela boca dos mais atentos da internet. Cito apenas essas três redes sociais para limitar um pequeno grupo das mais populares, visto que existem muitas que nem vou entrar em questão.

Hoje (25/11), o Jornalista Pedro Loureiro compareceu ao laboratório de informática da Unama para palestrar diante da turma do sétimo semestre de Jornalismo, justamente sobre as novas mídias. Realmente é de extrema importância iniciativas do tipo que capacitem os futuros profissionais da comunicação, evitando assim erros de quem deveria ter um comprometimento maior sobre o que é repassar uma informação com a responsabilidade.

Um dos temas abordados foi a repercussão dos recentes vacilos cometidos no Twitter, que deram conta de que o Jornalista e Poeta Ronaldo Franco tinha falecido. Imaginem você chegar em casa e encontrar várias pessoas prestando sentimentos pela sua morte, isso sem contar os inúmeros telefonemas, e-mails notas e coisas do gênero! Pois é, as famosas “barrigas” não poderiam deixar de penetrar nos meios da web, principalmente por aquelas pessoas mais apressadas em informar, e que acabam muitas vezes esquecendo um papel primário de quem tem compromisso: a checagem dos fatos.

No caso do Twitter, deve-se haver uma preocupação maior de apuração, porque a internet se tornou uma espécie de “correnteza da informação”. Uma vez postada, é impossível retirá-la completamente, uma vez que outras pessoas a repassam e assim por diante. A única alternativa neste caso é se retratar da mesma maneira, para que no mínimo o seu público alvo perceba o erro e continue dando credibilidade nas suas fontes.

Atualmente existe uma grande dificuldade das mídias tradicionais concorreram com a web, como pode ser visto nos tradicionais programas televisivos, esta tendência também precisa ser discutida e abordada, uma vez que muitos meios tradicionais de notícias, como os jornais impressos, estão cada vez mais perdendo espaço na sociedade. Atualmente, em vários lugares da Europa estes veículos já deixaram de circular, não para dar lugar aos novatos, mas sim por se tornar difícil concorrer com a velocidade das informações eletrônicas. A prova disso são os baixíssimos índices de vendas.

Esses são apenas alguns dos problemas adquiridos com a evolução tecnológica. Porém, este mesmo problema pode ser caracterizado como indiferente por uma classe pouco mencionada neste texto, mas de fundamental importância: o público! Para ele não importa se jornais fecham e programas saem do ar por um simples motivo, é o maior interessado no processo, porque de uma maneira outra, a informação vai chegar, e se for mais rápidom melhor ainda!